8757 respostas neste tópico

[BrunoSCP]

Leandro_10, em 11 May 2020 - 11:32, disse:

Em Coimbra existe tradição académica de dar notas baixas, sobretudo em faculdades e cursos clássicos. Não faz sentido.

Mas já a clássica de Lisboa, de Direito, tem umas notas baixíssimas. Já a Nova, dá notas bem mais altas, em média.

[Leandro_10]

BrunoSCP, em 11 May 2020 - 12:08, disse:

Mas já a clássica de Lisboa, de Direito, tem umas notas baixíssimas. Já a Nova, dá notas bem mais altas, em média.

Sim, a clássica de Lisboa também. Faculdades clássicas têm essa mentalidade, sobretudo para acentuar as diferenças entre professores e alunos. Há uma afirmação desnecessária de superioridade intelectual. Nem faz sentido. No Porto há professores assim, mas poucos. Cheguei a ter um que dizia que só dava notas até 15 porque os alunos tinham de saber menos que o Professor lol.

[chicovsc]

Eu tive um professor que dava aulas a uma das cadeiras principais do curso, mas que deixou de dar porque a direção disse que dava notas muito aulas para uma cadeira principal

[thekingisinmadrid]

Já que estamos a falar de absurdos no Ensino Superior, aproveito para contar uma situação absurda que acaba de me acontecer

Tinha apresentação a uma cadeira que consistia basicamente em analisar um artigo. A maioria dos grupos a apresentar são formados por 4 pessoas, o meu era por 3, mas como um dos gajos do meu grupo era de Erasmus, voltou para o México devido ao covid e ficamos apenas 2. Temos apresentação hoje, corre +/- bem, o prof depois diz que podia estar mais completo, faz algumas perguntas, respondemos corretamente a todas menos à última. Até aqui ainda está ok. Depois uma gaja tem a feliz ideia de dizer que não percebeu a minha resposta, volto a explicar de novo a mesma merda mas o prof por algum motivo não gostou da resposta, então ficou uns 10 minutos a explicar ele

A seguir apresenta outro grupo (4 pessoas), e como estava melhor a apresentação, começa a bajulá-los e constantemente a mandar indiretas para o nosso grupo. Como se um grupo ter 4 e outro 2 não fizesse diferença alguma, e como se ele não tivesse cagado absolutamente quando o informamos que o nosso grupo teria apenas 2 elementos

Mas como já sei como esta merda funciona acho que só dá mesmo para rir com o absurdo

[ManSCP]

Por isto de cursos e afins, em áreas como it é um bocado irrelevante. Um dos maiores cromos com quem trabalhei, entrou para o técnico, mas achou aquilo uma palhaçada e nada do que esperava, então simplesmente bazou e foi para o mercado de trabalho. Nem o primeiro ano fez, escusado será dizer que está bem na vida.

[SWDN]

Não respondeste? lol

[Pika^^]

rcavalheiro, em 11 May 2020 - 11:55, disse:

Pessoal, a não ser que sejam altos craques, está-se tudo a cagar para as notas assim que entram no mercado de trabalho. Como o Psico disse, é mil vezes mais importante as competências que ganham no curso do que as notas que tiram.

Eu também acho. Há até empresas nos states que não contratam quem está no top 10% de notas por considerarem que essas pessoas não estão preparadas para o mercado de trabalho.
O mercado mudou bastante e cada vez se procuram perfis mais transversais e com mais soft skills. Estar envolvido em actividades extra é cada vez mais valorizado do que a média do curso. Há excepções, mas sinceramente nem iria querer entrar numa empresa com esse mindset.

[Smashn]

Johnny Five, em 11 May 2020 - 12:30, disse:

Essa gaja é uma otária. Não há paciência para gente dessa.

Mas qual é mesmo o problema de ela fazer uma pergunta? Não há paciência é para esta mentalidade de escola primária "ai, não vou perguntar nada para não queimar os meus amiguinhos". Se não percebeu e quer perceber, qual é mesmo o problema de perguntar? Considerando que não há uma intenção maldosa de prejudicar o outro, que não há motivo nenhum para haver, acho que não faz sentido andarmos com essas tretas.

O professor é que é um valente otário.

Pika^^, em 11 May 2020 - 13:00, disse:

Eu também acho. Há até empresas nos states que não contratam quem está no top 10% de notas por considerarem que essas pessoas não estão preparadas para o mercado de trabalho.
O mercado mudou bastante e cada vez se procuram perfis mais transversais e com mais soft skills. Estar envolvido em actividades extra é cada vez mais valorizado do que a média do curso. Há excepções, mas sinceramente nem iria querer entrar numa empresa com esse mindset.

Não sei se isso é verdade, mas é absurdo e estúpido. Cada caso é um caso, porque é que um top 10% vai estar menos preparado para o mercado de trabalho do que outro? Essa ideia de que os alunos de top são nerds que não sabem articular duas palavras é antiquada e completamente desfasada da realidade. Uma coisa não tem nada a ver com a outra e não me acredito que um aluno vá alguma vez ser prejudicado por ter tido notas excepcionais, embora apenas isso não chegue para fazer dele o melhor candidato para uma posição

Claro que a média não diz tudo, tem o seu valor, como uma outra infinidade de coisas: outras ocupações, projetos, soft-skills, etc. É apenas mais um fator a ter em consideração. O ponto mais importante na média é que pode ser fator de exclusão em muitas posições, usam isso para filtrar CVs logo à cabeça.

Editado por Smashn, 11 May 2020 - 13:11.

[Smashn]

Johnny Five, em 11 May 2020 - 13:12, disse:

Porque 9 em cada 10 vezes a vontade não é perceber. É fingir interesse e mandar bojardas para o professor contar como participação.

E o "desculpa, não percebi muito bem" é exactamente o mesmo.

Não digo que isso não exista, mas não considero que seja de todo a maioria, pelo menos naquela que foi a minha realidade.

E mesmo que seja, as pessoas perguntam e tu respondes dentro daquilo que sabes, qual é mesmo problema? Se não souberes, não sabes. O professor é que tem de saber gerir essas coisas.

Editado por Smashn, 11 May 2020 - 13:15.

[Smashn]

Johnny Five, em 11 May 2020 - 13:20, disse:

Na minha experiência é a maioria. Toda a gente se atropela e passa por cima uns dos outros.

Sim. Peguntam e e eu respondo. E a pessoa não deixa de ser otária.

Ok, talvez tenhamos vivido experiências completamente diferentes.

Por acaso raramente senti isso no meu curso, o ambiente sempre foi excelente e de enorme entreajuda entre toda a gente, salvo raras exceções que existem sempre.

Editado por Smashn, 11 May 2020 - 13:22.

[.nate]

Direito também é um mundo à parte, a começar pelos próprios profs.

[Luis]

ManSCP, em 11 May 2020 - 12:32, disse:

Por isto de cursos e afins, em áreas como it é um bocado irrelevante. Um dos maiores cromos com quem trabalhei, entrou para o técnico, mas achou aquilo uma palhaçada e nada do que esperava, então simplesmente bazou e foi para o mercado de trabalho. Nem o primeiro ano fez, escusado será dizer que está bem na vida.

Mas faz sentido. Um gajo que seja craque de programação, que não tenha interesse em investigação e afins, nos 3 anos de curso aprende carradas de coisas estando no mercado de trabalho.

Vai para a universidade resolver equações de 3º grau e integrais.. É vendida esta ideia que um curso é essencial mas não o é para todos.

Em telecomunicações a universidade já tem uma componente teórica bastante importante.

Como disse, tenho também 2 exemplos assim.

[ManSCP]

Johnny Five, em 11 May 2020 - 13:47, disse:

Já sei que pelo menos um dos exames vai ser feito por moodle. O moodle dá para fazer testes escritos? Achei que só dava para escolhas multiplas.

Also, dá para ter vigilância?

Se for tipo os exames de certificação online, tens de ter o micro e a cam ligados e há uma pessoa a ver.

Eu durante a quarentena fiz 2 exames de certificação e para alem de micro e cam ligados, tive que tirar fotos do espaço onde ia fazer o exame. Visão de frente da secretária, visão de trás, do lado esquerdo e do lado direito.

[thekingisinmadrid]

SWDN, em 11 May 2020 - 12:46, disse:

Não respondeste? lol

Não percebi a tua pergunta

Smashn, em 11 May 2020 - 13:08, disse:

Mas qual é mesmo o problema de ela fazer uma pergunta? Não há paciência é para esta mentalidade de escola primária "ai, não vou perguntar nada para não queimar os meus amiguinhos". Se não percebeu e quer perceber, qual é mesmo o problema de perguntar? Considerando que não há uma intenção maldosa de prejudicar o outro, que não há motivo nenhum para haver, acho que não faz sentido andarmos com essas tretas.

O professor é que é um valente otário.

Smashn, em 11 May 2020 - 13:14, disse:

Não digo que isso não exista, mas não considero que seja de todo a maioria, pelo menos naquela que foi a minha realidade.

E mesmo que seja, as pessoas perguntam e tu respondes dentro daquilo que sabes, qual é mesmo problema? Se não souberes, não sabes. O professor é que tem de saber gerir essas coisas.

Podia perfeitamente pedir-me para a esclarecer fora da videoconferência ou então até perguntar ao prof noutra ocasião. Não são tretas nenhumas, pode estar a baixar a nota a um colega se ele não der uma resposta satisfatória, para mais todos os alunos conhecem o prof em questão e sabem que naquele caso em particular isso ainda é mais provável de acontecer.

Johnny Five, em 11 May 2020 - 13:20, disse:

Na minha experiência é a maioria. Toda a gente se atropela e passa por cima uns dos outros.

Sim. Peguntam e e eu respondo. E a pessoa não deixa de ser otária.

Até pode não ter sido voluntário, mas é extremamente otário à mesma, embora vindo de quem veio, duvido que não fosse para ficar bem. Obviamente que respondi, por algum motivo o prof não ficou satisfeito com a minha resposta à segunda.

Editado por thekingisinmadrid, 11 May 2020 - 13:52.

[SWDN]

thekingisinmadrid, em 11 May 2020 - 13:50, disse:

Não percebi a tua pergunta

Não deste resposta ao professor? "Somos 2 e não 4"